terça-feira, 4 de março de 2008

Uma perspectiva do futuro da assistência a idosos

Com o gradual envelhecimento da população, que têm felizmente uma maior esperança de vida, o número de idosos é maior, mas também apresenta melhores condições de qualidade de vida e saúde.
Seria um esforço inútil reproduzir lares com condições precárias, porque não é isso que é desejável para os próprios idosos.
Cada vez mais os idosos acabam sós nas suas casas, sem o acompanhamento adequado, enquanto a família (filhos) vai viver para outros locais. A grande mobilidade das pessoas na nossa época reduziu a família nuclear e muitas são as famílias monoparentais. A própria relação do casamento tem-se alterado havendo um vasto campo de experiências nos relacionamentos entre humanos, principalmente urbanos.
Com todas estas mudanças, as respostas têm que ser mais imaginativas. Os idosos podem ter mobilidade e viver nas suas casas mas necessitarem de um serviço de refeições ou de limpezas, quer da casa quer das roupas e da higiene pessoal.
Deve haver uma política de incentivo ao investimento em empresas que forneçam estes serviços. Este incentivo pode ser logo feito nas escolas que em vez de formarem empregados que se queixam do país podem ajudar a estimular o empreendedor a procurar o seu caminho e a desenvolver negócios úteis à sociedade.
A Segurança Social podia estabelecer acordos com estas empresas para acompanharem os idosos que não têm possibilidade de pagar estes serviços.
A criação de tutores de grupos de idosos, que garantam um acompanhamento médico, actividades diversas e passeios organizados, podem ser o grande elo de ligação entre a segurança social e o idoso.
Num futuro será possível dispor de robot’s para desempenhar diversas tarefas de apoio e executar chamada de urgência em caso de executar vigilância dos sinais vitais e presenciar alguma alteração crítica. Julgo que dentro de 10 anos esta ideia não será estranha.
Os lares receberão apenas pessoas sem abrigo ou pessoas que tenham de ter acompanhamento médico e de enfermagem permanente.Começar a incentivar o surgimento de empresa que forneçam estes serviços e apoia-las é o primeiro passo útil. O segundo passo útil é criar uma rede de assistência com uma coordenação moderna do tipo gestão de projectos e não a típica gestão pública que está preparada organizacionalmente para reagir (normalmente com atraso) e não para agir, antecipar e coordenar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos,
Sei pela Maria do Carmo que essa "substituição do filtro" correu muitíssimo bem e que a máquina está aí para as curvas.
Parabéns pelo blogue e muitos mais parabéns pelo modo como está a recuperar.
Cumprimentos e votos sinceros de muita saúde.
H. Galante.

Anónimo disse...

Caro Carlos!

É com muita alegria que te leio. Tenho seguido o teu estado de saude através do teu irmão. Espero que recuperes o mais rapidamente possível. Obviamente isto não é um comentário ao teu post, apenas uma forma de contactar contigo a transmitir o meu apoio, sem te incomodar.

Grande abraço
Rui Álvares Cabral

Anónimo disse...

Gostei da ideia, e concordo com algumas ideias, julgo que com o apoio do estado e das familias, o idosos podem ficar a viver num ambiente familiar. não sendo sobrecargo para os filhos