quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Presidência

Algo vai mal com a Presidência da República.
Tenta manter conselheiros sobre os quais todo o país tem dúvidas quanto à sua boa conduta.
Impõe uma guerra de costumes vetando todas as leis que apresentam uma perspectiva anti conservadora.
Faz uma guerra contra a Assembleia da República e pessoalmente contra o senhor Primeiro Ministro sobre umas clausulas irrelevantes do Estatuto dos Açores.
Agora temos nova guerra contra o Governo quando todos percebem que o senhor Presidente está fora de sintonia e mantém a confiança num assessor de imprensa (hoje não se sabe o que é) que é a origem do caso, ou se não é, não ficou esclarecido quem terá sido.
Quanto à vulnerabilidade de segurança de sistemas informáticos (que não percebi o que tinha a ver com o caso) o senhor Presidente podia ter perguntado a qualquer utilizador de informática, mesmo não especialista, e teria a mesma resposta: Sim, os sistemas informáticos ligados em rede são vulneráveis. É por isso que estamos sempre a receber actualizações de software para corrigir problemas de segurança. Não é portanto assunto.
O que resulta é que o senhor Presidente assumiu como sua função desastibilizar as instituições do Estado, lutando contra castelos de vento. É precisamente o contrário do que constitui o fundamento do seu mandato.
Esperamos de instituições democráticas maduras que se respeitem e confiem. Se algum problema vem à praça pública através da imprensa, manda o bom senso que as instituições mantenham-se numa postura solidária e colaborante e que se defendam de ameaças externas. No fundo estas instituições são fundamentais na arquitectura do Estado Português.

sábado, 26 de setembro de 2009

Sinais dos tempos

O desemprego está a atingir números assustadores e sente-se um certo mal estar em algumas empresas. Claro que há empregados que sabem que os negócios já foram melhores e que a vida da empresa está a chegar ao fim o que significará o seu desemprego.
Contudo, em certos sectores passa-se o contrário. As empresas estão praticamente falidas e os empregados, principalmente os melhor pagos, fazem greves por maiores salários.
Este é o caso da TAP.
Penso que os portugueses deviam perguntar como é que um empresa falida pode viver num clima destes.
Mais cedo ou mais tarde a TAP vai mesmo fechar e certamente nascerá outra companhia com melhor serviço e melhores preços e sem tantos vícios.
Pena é que leve tanto tempo e que uns sindicatos loucos possam por em risco tantos empregos pois a transição será certamente dolorosa e embora os funcionários da TAP se julguem insubstituiveis a verdade é que não são.