domingo, 16 de março de 2008

O meu carro pode usar água como energia?

Também fiquei surpreendido não pela possibilidade mas pela quantidade de casos com sucesso. Se querem ver com os próprios olhos deixo-vos este endereço:

www.yourmileagesolution.com

Agora vejam quanto podem poupar e se vos vale a pena.

Como conhecer o cérebro dos disléxicos

Como conhecer o cérebro dos disléxicos
:: 2008-01-02 Por Vicente Martins *

Vicente Martins

A dislexia é tema de novela da Globo. O papel de disléxica em "Duas Caras" cabe à actriz Bárbara Borges, que vive Clarissa, uma jovem que tem o sonho de ser juíza, mas sempre enfrentou dificuldades leitoras. Com o apoio da mãe, ela passará no vestibular para o curso de direito. Assim como Clarissa, os disléxicos são pessoas normais que, surpreendentemente, no período escolar, apresentam dificuldades em leitura e, em geral, problemas, também, com a ortografia e a organização da escrita. Como ajudar pais, especialmente mães, de disléxicos? O presente artigo mostra como os pais, docentes e psicopedagogos, conhecendo o cérebro dos disléxicos, poderão ajudá-los a ler e compreender o texto lido.

*Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará. E-mail: vicente.martins@uol.com.br




A leitura, como sabemos, seja para disléxicos ou não, é uma habilidade complexa. Não nascemos leitores ou escritores. O módulo fonológico é o único, no genoma humano, que não se desenvolve por instinto. Realmente, precisamos aprender a ler, escrever e a grafar correctamente as palavras, mesmo porque as três habilidades linguísticas são cultural e historicamente construídas pelo homo sapiens.

A leitura só deixa de ser complexa quando a automatizamos. Como somos diferentes, temos maneiras diferentes de reconhecer as palavras escritas e, assim, temos diferenças fundamentais no processo de aquisição de leitura durante a alfabetização. Esse automatismo leitor exige domínios na fonologia da língua materna, especialmente a consciência fonológica, isto é, a consciência de que o acesso ao léxico (palavra ou leitura) exige conhecimentos formais, sistemáticos, escolares, gramaticais e metalinguísticos do princípio alfabético do nosso sistema de escrita, que se caracteriza pela correspondência entre letras e fonemas (vogais, semivogais e consoantes). A experiência de uma alfabetização com êxito é importante para a nossa educação leitora no mundo povoado de letras, literatura, poesia, imagens, ícones, símbolos, metáforas e diversidade de medias e textos.

A compreensão do valor da leitura em nossas vidas, especialmente, na sociedade do conhecimento, é base para desmistificarmos o conceito inquietante da dislexia e do cérebro dos disléxicos. A dislexia não é doença, mas compromete o acesso ao mundo da leitura. A dislexia parece bloquear o acesso de crianças especiais à sociedade letrada. Deixa-os, então, lentas, dispersas, agressivas e em atraso escolar. Os docentes, pais e psicopedagogos que lidam com disléxicos devem seguir, então, alguns princípios ou passos para actuação eficiente com aqueles que apresentam dificuldades cognitivas na área de leitura, escrita e ortografia. Vamos descrever cada um deles a seguir.

O primeiro princípio ou passo é o de se começar pela descrição e explicação da dislexia. Uma criança com deficiência mental, por exemplo, não pode ser apontada como disléxica, porque a etiologia de sua dificuldade é orgânica, portanto, de natureza clínica e não exclusivamente cognitiva ou escolar. Claro, é verdade que um adulto, depois de um acidente vascular cerebral, poderá vir apresentar dislexia. Nesse caso, trata-se, realmente, de uma dislexia adquirida, de natureza neurolinguística e que só com o apoio médico é que podemos intervir, de forma pluridisciplinar e, adequadamente, nesses casos.

Assim, tanto para a dislexia desenvolvimental (também chamada verdadeira porque uma criança já pode herdar tal dificuldade dos pais) como para a dislexia adquirida (surge após um AVC ou traumatismo), importante é salientar que os docentes, pais e psicopedagogos, especialmente estes últimos, conheçam melhor os fundamentos psicolinguísticos da linguagem escrita, compreendendo, assim, o processo aquisição da habilidade leitora e os processos psicológicos envolvidos na habilidade. Realmente, sem o conhecimento da arquitectura funcional, do que ocorre com o cérebro dos disléxicos, durante o processamento leitor, toda intervenção corre risco de ser inócua ou contraproducente.

Os processos leitores que ocorrem nos cérebros dos leitores, proficientes ou disléxicos, podem ser descritos através de quatro módulos cognitivos da leitura: (1) módulo perceptivo, como o nome sugere, refere-se à percepção, especialmente a visual, importante factor de dificuldade leitora; (2) módulo léxico, nesse caso, refere-se, por exemplo, ao traçado das letras e a memorização dos demais grafemas da língua (por exemplo, os sinais diacríticos como til, hífen etc.); (3) módulo sintáctico, este, tem a ver com a organização da estruturação da frase, a criança apresenta dificuldade de compreender como as palavras se relacionam na estrutura das frases (4) módulo semântico, este, diz respeito, pois, ao significado que traz as palavras nos seus morfemas (prefixos sufixos etc.)

Não é uma tarefa fácil conhecer o cérebro dos disléxicos. Por isso, um segundo passo é o aprofundamento dos fundamentos psicolinguísticos da lectoescrita. A abordagem psicolinguística (associando a estrutura linguística dos textos aos estados mentais do disléxico) é um caminho precioso para o entendimento da dislexia, uma vez que apresenta as conexões existentes entre questões pertinentes ao conhecimento e uso de uma língua, tais como a do processo de aquisição de linguagem e a do processamento linguístico, e os processos psicológicos que se supõe estarem a elas relacionados. Aqui, particularmente é bom salientar que as dificuldades lectoescritoras são específicas e bastante individualizadas, isto é, os disléxicos são incomuns, diferentes, atípicos e individualizados com relação aos demais colegas de sala de aula bem como aos sintomas manifestados durante a aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem escrita.

Nessas alturas, todos que actuam com os especiais devem pensar o que pode estar ocorrendo com os disléxicos em sala de aula. Os métodos de alfabetização em leitura levam em conta as diferenças individuais? Os métodos pedagógicos, com raras excepções, se propõem a ser eficientes em salas de crianças ditas normais, mas se tornam ineficientes em crianças especiais. Por isso, cabe aos docentes, em particular, e aos pais, por imperativo de acompanhamento de seus filhos, entender melhor sobre os métodos de estudos adoptados nas instituições de ensino. Os métodos de alfabetização em leitura são determinantes para uma acção eficaz ou ineficaz no atendimento educacional especial aos disléxicos, disgráficos e disortográficos. A dislexia é uma dificuldade específica em leitura, e como tal, nada mais criterioso e necessário do que o entendimento claro do processo da leitura ou do entendimento da leitura em processo.

Não menos importantes do o entendimento dos métodos de leitura, adoptados nas escolas, devem ser objecto de preocupação dos educadores, pais e psicopedagogos, as questões conceituais, procedimentais e atitudinais sobre a dislexia, disgrafia e disortografia. O que pensam as escolas sobre as crianças disléxicas? O que sabem seus professores e gestores educacionais sobre dislexia? Mais do que simples rótulos das dificuldades de aprendizagem da linguagem escrita, a dislexia é uma síndrome ou dificuldade revestida de conceitos linguísticos, psicolinguísticos, psicológicos, neurológicos e neurolinguísticos fundamentais para os que vão actuar com crianças com necessidades educacionais especiais. Reforça-se, ainda, essa necessidade de compreender, realmente, o aspecto pluridisciplinar da dislexia, posto que muitas vezes, é imperiosa a interlocução com outros profissionais que cuidam das crianças, como neuropediatras, pediatras, psicólogos escolares e os próprios pais das crianças.

Na maioria dos casos de dislexia, disgrafia e disortografia, a abordagem mais eficaz no atendimento aos educandos é a psicopedagógica (ou psicolinguística, para os linguistas clínicos) em que o profissional que irá lidar com as dificuldades das crianças aplicará à sua prática educacional aportes teórico-práticos da psicopedagogia clínica ou institucional aliados à pedagogia e à psicologia cognitiva e à psicologia da educação. São os psicolinguistas que se voltam para a explicação da dislexia e suas dificuldades correlatas (disgrafia, dislexias). Hipóteses como défices de memória e do princípio alfabético (fonológico) são apontados, pelos psicolinguistas, como as principais causas da dislexia.

O terceiro passo para os que querem entender mais sobre dislexia é dar especial atenção à avaliação das dificuldades lectoescritoras. A avaliação deve ser trabalhada como ato ou processo de colectar dados a fim de se melhor entender os pontos fortes e fracos do aprendizado da leitura, escrita e ortografia dos disléxicos, disgráficos e disortográficos. Enfim, atenção dos psicopedagogos deve dirigir-se à avaliação das dificuldades em aquisição da linguagem escrita. Nesse sentido, um caminho seguro para a avaliação da dislexia, disgrafia e disortografia é pela via do reconhecimento da palavra. O reconhecimento da palavra começa pela identificação visual da palavra escrita. Depois do reconhecimento da palavra escrita, deve ser feita avaliação da compreensão leitora, especialmente no tocante à inferência textual, de modo que levando a efeito tais procedimentos, ficarão mais explícitas as duas etapas fundamentais da leitura e de suas dificuldades: descodificação e compreensão leitoras.

O quarto e último passo para o desenvolvimento de estratégias de intervenção nos educandos com necessidades educacionais especiais em leitura, disgrafia e disortografia é o de observar qual dos módulos (perceptivo, léxico etc.) está apresentando défice no processamento da informação durante a leitura. Portanto, é entendermos como o cérebro dos disléxicos funciona durante o ato leitor. Neste quarto passo, é imprescindível um recorte das dificuldades leitoras. A dislexia não é uma dificuldade generalizada de leitura, ou seja, não envolve todos os módulos do processo leitor.

Descoberto o módulo que traz carência leitora, através de testes simples como ditado de palavras familiares e não-familiares, leitura em voz alta, questões sobre compreensão literal ou inferência textual, será mais fácil para os psicopedagogos, por exemplo, actuar para compensar ou sanar, definitivamente, as dificuldades leitoras que envolvem, por exemplo, aspectos fonológicos da descodificação leitora e da codificação escritora: o princípio alfabético da língua materna, isto é, a correspondência letra-fonema ou a correspondência fonema-letra.

Se o que está afectado se refere ao campo da compreensão, os psicopedagogos poderão propor actividades com conhecimentos prévios para explorar a memória de longo prazo dos disléxicos que se baseia no conhecimento da língua, do assunto e do mundo (cosmovisão). Quando estamos diante de crianças disléxicas com as dificuldades relacionadas com a compreensão estamos, decerto, diante de casos de leitores com hiperlexia, parafasia, paralexia ou, se estão, também, sobrepostas dificuldades em escrita, ao certo, estaremos diante de escritores também hiperlexia, parafasia, paragrafia, termos clínicos, mas uma vez explicados, iluminarão os psicopedagogos que actuam com disléxicos e disgráficos. A paralexia é dificuldade de leitura provocada pela troca de sílabas ou palavras que passam a formar combinações sem sentido. A parafasia é distúrbio da linguagem que se caracteriza pela substituição de certas palavras por outras ou por vocábulos inexistentes na língua. A ciência e a terminologia, realmente, apontam, mais, claramente, as raízes dos problemas ou dificuldades na leitura, escrita e ortografia.

1. ALLIEND, G. Felipe, CONDEMARÍN, Mabel. Leitura: teoria, avaliação e desenvolvimento. Tradução de José Cláudio de Almeida Abreu. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
2. COLOMER, Teresa, CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
3. CONDEMARÍN, Mabel e MEDINA, Alejandra. A avaliação autêntica: um meio para melhorar as competências em linguagem e comunicação. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre? Artmed, 2005
4. CONDEMARÍN, Mabel, BLOMQUIST, Marlys. Dislexia: manual de leitura corretiva. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
5. GARCIA, Jesus Nicacio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
6. HOUT, Anne Van; ESTIENNE, Françoise. Dislexias: descrição, avaliação, explicação, tratamento. Tradução de Cláudia Schilling. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
7. JAMET, Eric. Leitura e aproveitamento escolar. Tradução de Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 2000.
8. LECOURS, André Roch, PARENTE, Maria Alice de Mattos Pimenta. Dislexia: implicações do sistema de escrita do português. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
9. MARTINS, Vicente. A dislexia em sala de aula. In: PINTO, Maria Alice (org.). Psicopedagogia: diversas faces, múltiplos olhares. São Paulo: Olho d’Água, 2003.
10. STERNBERG, Robert J; GRIGORENKO, Elena L. Crianças rotuladas: o que é necessário saber sobre as dificuldades de aprendizagem. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2003.

Este artigo foi publicado em www.cienciahoje.pt e por ser uma preciosa fonte de informação sobre dislexia considerei melhor inseri-lo sem mais comentários. Espero que a comunidade que se relaciona com dislexicos possa ter acesso à sua leitura. Ficará a ganhar.

sábado, 15 de março de 2008

Energia do futuro

Com a escalada de preços do Petróleo a questão energética ganhou um novo realce. A questão é antiga e por enquanto nem é tão grave como parece, queiram os governos agir adequadamente e queiram as populações apoiar mudanças em vez de optarem por bloquear as soluções.
Antes de mais e sobre o preço do petróleo, em preços reais este está sensivelmente ao preço de 1980. Era um preço alto mas ninguém morreu por causa disso. A questão é simples e cruza-se com factores económicos e estratégicos. Os EUA quase sempre desincentivaram a produção de alternativas ao petróleo devido aos interesses e lobys das grandes empresas petrolíferas americanas. A economia do petróleo assentava em transacções cotadas em dólares.
Com actual situação da economia americana o dólar vem perdendo valor e provocando grande inflação nos países produtores de petróleo que consequentemente pressionam a alta dos preços para corrigir o fluxo real do valor de troca no comércio internacional. Nada de mais. Significa que o petróleo sobe em grande parte para corrigir a inflação dos países produtores de petróleo.
Mas hoje, os EUA não são já a economia dominante. Temos de ver a economia mundial como a partilha das decisões de grandes blocos em que os EUA são muito importantes mas temos de ter em conta que a Europa hoje é mais do que um conjunto de pequenos países, uma vez que apresenta políticas coordenadas no comércio internacional.
Por outro lado a Rússia, a China, o Japão e a Índia têm uma influência fundamental nestas questões uma vez que são grandes economias em crescimento rápido.
Assim, temos de que perceber que este ano começou com moderação porque os dois primeiros dois meses do ano revelam normalmente excedentes de stocks e até o mercado regularizar com as aquisições dos especuladores há uma tendência para a baixa de preço. Agora retomaremos a subida habitual, só contrariada por uma crise muito elevada.
A Europa, com um EURO forte tem pago a factura do preço do petróleo não directamente mas essencialmente num plano indirecto pois os seus produtos exportáveis ficam mais caros (menos competitivos) e os produtos dos países externos abrem caminho a baixos preços nos nossos mercados discutindo taco a taco posições de mercado nas prateleiras dos supermercados e do comércio.
As soluções são muito bem conhecidas. Investir na energia nuclear de 4ª geração, que controla os resíduos perigosos a quase nada (uma central com capacidade para abastecer Portugal produz um quilo de resíduos perigosos por ano)o que permite uma solução integrada simples parece ser a solução mais efectiva e mais amiga do ambiente, até porque permite outras mudanças tecnológicas. Por exemplo os carros eléctricos ou híbridos com carga eléctrica podem abastece-se aproveitando em grande parte os períodos de menor consumo.
Claro que a solução global não é apenas nuclear. Será um mix de soluções adequadas a cada local, aproveitando as capacidades de cada lugar incluindo o seu clima e recursos.
As empresas eléctricas têm de mudar os seus comportamentos, tal como as sociedades reguladoras, pois os preços têm que reflectir a pressão sobre o sistema e a energia tem que influenciar mesmo as horas de consumo pelo factor preço. Consumir electricidade à noite tem que ser mesmo muito barato e nas horas de posta muito caro.
Por outro lado o comportamento humano tende sempre a fugir ao razoável e ter um comportamento assente no interesse momentâneo pelo que se prevê que a existência de uma grande frota eléctrica ou híbrida com recarga eléctrica das baterias produzirá um aumento de consumo eléctrico que pode ir até 40% na ponta o que significa que o problema da produção estável de um nível de potencia versus um consumo oscilante não é fácil de gerir. Mas isto também tem solução pois existem muitos sistemas ambientais que podem beneficiar desta situação como os sistemas de tratamento de águas residuais ou de dessalinização de água para consumo, ou ainda, no caso dos Açores da transferência de água oxigenada para as lagoas aumentando o caudal das respectivas descargas durante o dia que resolveria o problema da eutrofização.
Enfim, prevê-se uma longa discussão mas creio que até a energia dos resíduos acabará por ser naturalmente aceite, tal como todas os outras que são preferíveis ao uso intensivo de CO2.
O comportamento humano reage negativamente à mudança e a tudo o que é diferente. Tem medo. Quando assim é surgem sempre aqueles que se tornam conhecidos por meter medo. São os mais modernos terroristas. Nada a fazer. O mundo continuará a sua marcha uma vezes mais depressa outras mais devagar. No fim tudo se resolverá. Mas é necessário olhar para as empresas energéticas e exigir-lhes que mudem activamente e não se habituem à posição confortável habitual. O mundo mudou e as empresas por maiores que sejam ou mudam ou morrem.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Podem os meteoros criar vida?

Uma equipa da Universidade de Copenhaga, juntamente com dois colegas da Universidade Sueca de Lund concluíu que a vida orgânica experimenta uma grande diversificação em muito curtos períodos de tempo.
Normalmente associa-se a chuvas de meteoros a extinção de vários animais, como aconteceu à 65 milhões de anos com os dinaussários. Agora lança-se a hipótese de essas ocorrências também despoletaram novas formas de vida orgânica permitindo o aparecimento em curto período de tempo de um novo paradigma orgânico, quer animal quer vegetal.
A recolha de dados de História Natural mostra que em determinadas épocas, como entre 490 e 440 milhões de anos, o planeta Terra foi atingido por mais de 100 meteoritos em simultâneo. Pensam estes cientistas que esta ocorrência terá gerado a vida na Terra, principalmente nos oceanos. Depois, 40 milhões de anos mais tarde verificou-se novamente uma ocorrência semelhante e surgiram criaturas multi celulares complexas.
É interessante como uma crise abre sempre novas oportunidades. Não é?

domingo, 9 de março de 2008

Alternativas Energéticas e Novo Paradigma Económico

A existência de um grupo de empresários interessados em desenvolver investimentos destinados a produzir combustíveis líquidos a partir de resíduos sólidos é uma boa notícia.
A credibilidade dos investidores é inquestionável. Não nos habituaram a falar do que não é realidade. Para ser público é certamente um projecto que já foi alvo de ponderação e estudo, tendo-se concluído pela sua valia.
Este tipo de projectos, num futuro próximo serão banais, pois são vantajosos em termos de emissões de CO2, principalmente no caso da gasificação de biomassa, e são uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo, cujo preço é tendencialmente mais elevado criando espaço ao desenvolvimento de novas soluções.
Os investimentos nas novas energias criam empregos, riqueza e impostos, capacidade tecnológica, cientifica e de investigação. Queira a Universidade dos Açores aproveitar esta oportunidade.
Os Açores podem criar diversas soluções energéticas a partir de resíduos ou de origens naturais ainda não aproveitadas para serem consumidas por via eléctrica, líquida, gasosa ou térmica.
A exploração destas energias pode constituir um vector de desenvolvimento que não se limita a substituir os consumos de combustíveis fosseis mas podem criar excedentes energéticos que funcionem como vantagem competitiva para atrair sectores com grandes consumos energéticos, vendendo energia abundante e barata em certas condições.
Assim, estes projectos trariam, além de um valor próprio, investimento externo muito importante para a criação de um novo pólo de desenvolvimento.
Claro que o que se descreve se insere numa mudança de paradigma de desenvolvimento. Não é fácil mas já foi feito no norte da Europa.
Estes projectos devem ter o estatuto de interesse estratégico regional, com um acompanhamento diferenciado e transversal de forma a garantir a optimização do potencial de geração de riqueza.
É bom ver que os factores estratégicos deste século são para já a água e a energia. São dois sectores que merecem a máxima atenção dos principais decisores.

sábado, 8 de março de 2008

Dislexia

No site da APDIS – Associação Portuguesa de Dislexia (http://www.apdis.com/dislexia ) encontrei o texto que passo a descrever.

O QUE É A DISLEXIA?

Dislexia: (do grego) dus = difícil, mau; lexis = palavra

"Embora se fale de dislexia, ao certo sabe-se ainda muito pouco, as respostas
são insuficientes, as crianças, as famílias, as escolas, vivem esta problemática desamparados"

Dislexia é...

"Uma desordem, que se manifesta pela dificuldade de aprender a ler, apesar da instrução ser a convencional, a inteligência normal, e das oportunidades socioculturais.
Depende de distúrbios cognitivos fundamentais que são, frequentemente de origem constitucional."
(Federação Mundial de Neurologia, 1968).

"A Dislexia é uma dificuldade duradoura de aprendizagem da leitura e aquisição do seu automatismo, junto de crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbações sensoriais e psíquicas já existentes.
(APEDYS - França).

Nem os pais, nem os professores são responsáveis por esta dificuldade específica de aprendizagem. Porém não devem ignorá-la.

Sinais de Alerta

Problemas de Aprendizagem relacionados:

- Dificuldades na linguagem oral;
- Não associação de símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
- Dificuldades em seguir orientações e instruções;
- Dif. de memorização auditiva;
- Problemas de atenção;
- Problemas de lateralidade;

Na leitura e/ ou na escrita:

- Possíveis confusões
(ex: f/v; p/b; ch/j; p/t; v/z ; b/d...)
- Possíveis inversões;
(ex: ai/ia; per/pré; fla/fal; cubido/bicudo...)
- Possíveis omissões:
(ex: livo/livro; batata/bata...)

Respostas urgentes a implementar:

- Criação de estruturas de despiste e reeducação precoces.
- Consultas multidisciplinares para avaliação compreensiva de casos.
- Formação de professores numa pedagogia específica.
- Meios de informação sobre estruturas de apoio a alunos com dislexia.

Problemas de Aprendizagem relacionados:

- Dificuldades na linguagem oral;
- Não associação de símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
- Dificuldades em seguir orientações e instruções;
- Dificuldades de memorização auditiva;
- Problemas de atenção;
- Problemas de lateralidade;

Como se pode ver muitos dos nossos jovens filhos apresentam um grande número destas características o que se transforma no maior problema deles. Nem pensem que a escola dá por isso ou que os professores estão formados nesta matéria. São muitos poucos os que reconhecem um disléxico e que o trata convenientemente. O que é mais normal é acharem a criança rebelde, pouco interessada e pouco inteligente, coitadinha. E com isso destruem o ego e o prazer de aprender de um jovem que ou tem pais que tentam corrigir o problema ou o desempenho afunda-se e a auto estima fica afectada durante anos, o que não ajuda nada a melhorar a situação.
Estas crianças são inteligentes e não se adaptam aos processos pedagógicos que por cá vigoram. Não há, ao contrário de outros países, nenhuma estratégia consistente para um assunto que toca a entre 5 e 10 por cento das crianças, em graus diferentes, é claro.
Se há dúvidas quanto a este ponto peço que vejam a lista, inserida na página referida, de grandes homens e mulheres que surpreendentemente eram disléxicos e por isso não foram grandes alunos mas marcaram a sua geração.
Espero que a nível regional se possa dar passos vanguardistas para melhorar esta realidade.

O ensino dos nossos filhos

Temos assistido a entusiásticas manifestações de milhares de professores por todo o país. Desde logo ficamos com a dimensão do problema. São imensos.
Reclamam contra a Senhora Ministra da Educação, o que não é novidade porque sempre me lembro de ser assim. Quer os alunos quer os professores nunca acharam que os Ministros da Educação estivessem a fazer um bom trabalho. Agora apenas estão mais entusiasmados porque sentem que vão passar a ser controlados, o que para eles é uma coisa do outro mundo. Claro que não sabem que todos os trabalhadores do país são controlados de alguma forma, por vezes de formas bem injustas e tendenciosos e não andam aí a dizer que o mundo vai acabar.
Como país temos perfeita consciência que não há qualquer controlo, e portanto incentivo, sobre o trabalho dos professores, que muitas vezes apresentam materiais preparados quando eram novos e os vão repetindo, mesmo já amarelos da antiguidade e sem qualquer interesse. Outras vezes, os métodos pedagógicos são desincentiva dores e insistem mais na critica do que no incentivo.
É verdade que eu acho que o nosso sistema de ensino é mau, pouco imaginativo, pesado, pouco gradual, exigindo-se de inicio graus de complexidade elevados para quem ainda não consolidou as bases, e, pior que tudo, apresentado muitas vezes de forma desinteressante.
Os professores competem hoje com meios modernos e apelativos de media que exigem o bom senso de reposicionar a transmissão de ideias tirando partido do que está disponível e não continuando a insistir em sonolentas aulas de exposição em português quase macarrónico.
A mudança de tudo isto está nas mãos da classe de professores e não do Ministério. Mas o que fizeram os professores? Nada. Continuaram como dantes, preocupados com o salário e com a reforma, mas sempre dizendo que estão muito cansados e que os alunos são cada vez piores.
Como as pessoas se têm sempre em elevada conta e tudo tem que mudar menos elas, eu pergunto sempre porque não mudam de emprego? Recebo sempre um olhar de ódio. No fundo a maioria dos professores perderiam muito com a alteração de emprego.
O sistema de ensino é gerido de acordo com uma ideia revolucionária de autonomia e de direcção colectiva que já provou em todo lado que não funciona e já nem nos países que eram comunistas se pratica. A conclusão é que há mais compromissos do que gestão e o resultado é o caos.
A Senhora Ministra também é professora e compreendeu que entre muitos problemas há um que pode ser resolvido e a prazo trará uma acrescida dignidade e respeito pela classe dos professores, indispensável à obtenção de melhores resultados. A gestão das escolas e das pessoas que recebem salários para cumprir com o grande objectivo que é isto tudo - a formação dos nossos filhos.
Claro que tem que haver quem manda na escola, claro que tem que haver um processo de avaliação (do que tenho ouvido ninguém sabe em que consiste o processo proposto pelo ministério) que permita orientar a formação e reciclagem de professores, tentando dar um rumo pedagógico mais moderno e mais produtivo.
No fundo a Senhora Ministra já ganhou. Porque os professores dentro de pouco tempo terão os país contra eles. Todos os alunos já foram maltratados pelo sistema e lembram-se disso. Os país são mal recebidos nas escolas embora os professores se queixem de falta de acompanhamento e desinteresse dos encarregados de educação.
Há muito para mudar e os milhares de bons professores existentes só teriam a ganhar com este processo de mudança enquanto os milhares de professores que não se adequaram aos sinais dos tempos encontrarão motivação para sair do sistema ou mudarem através de formação e actualização.
Entretanto o apoio que os professores sentem é apenas porque as pessoas normalmente não gostam dos governos quer porque a gasolina está cara, ou pela prestação da casa que aumentou, ou porque os impostos são elevados, enfim, haverá sempre um motivo. Mas este estado de espírito não dura sempre.
Já agora não resisto a dizer que acredito muito mais na geração que aí vem do que na que hoje tem já maturidade. Os jovens são mais rápidos, desprendidos e abertos à mudança. Acredito num Portugal melhor quando forem eles a mandar (e a ensinar).

sexta-feira, 7 de março de 2008

ITB: uma plataforma para o turismo dominicano

Na abertura da Bolsa de Turismo de Berlim (ITB), o ministro dominicano do Turismo, Félix Jiménez, afirmou que 26 milhões de turistas visitaram a República Dominicana nos últimos dez anos. Doze milhões chegaram da Europa e três milhões da Alemanha. Apesar do crescimento turístico, as transformações na infra-estrutura, lideradas pelo setor privado e o Banco Popular, são pouco conhecidas no exterior.
Jiménez informou que neste ano começarão suas operações o hotéis Westin-Macao (Punta Cana) e o Four Season (La Romana), enquanto começará a construção do complexo Ritz Carlton (Punta Cana), e do hotel Aman (Rio San Juan), em 2009.

terça-feira, 4 de março de 2008

Uma perspectiva do futuro da assistência a idosos

Com o gradual envelhecimento da população, que têm felizmente uma maior esperança de vida, o número de idosos é maior, mas também apresenta melhores condições de qualidade de vida e saúde.
Seria um esforço inútil reproduzir lares com condições precárias, porque não é isso que é desejável para os próprios idosos.
Cada vez mais os idosos acabam sós nas suas casas, sem o acompanhamento adequado, enquanto a família (filhos) vai viver para outros locais. A grande mobilidade das pessoas na nossa época reduziu a família nuclear e muitas são as famílias monoparentais. A própria relação do casamento tem-se alterado havendo um vasto campo de experiências nos relacionamentos entre humanos, principalmente urbanos.
Com todas estas mudanças, as respostas têm que ser mais imaginativas. Os idosos podem ter mobilidade e viver nas suas casas mas necessitarem de um serviço de refeições ou de limpezas, quer da casa quer das roupas e da higiene pessoal.
Deve haver uma política de incentivo ao investimento em empresas que forneçam estes serviços. Este incentivo pode ser logo feito nas escolas que em vez de formarem empregados que se queixam do país podem ajudar a estimular o empreendedor a procurar o seu caminho e a desenvolver negócios úteis à sociedade.
A Segurança Social podia estabelecer acordos com estas empresas para acompanharem os idosos que não têm possibilidade de pagar estes serviços.
A criação de tutores de grupos de idosos, que garantam um acompanhamento médico, actividades diversas e passeios organizados, podem ser o grande elo de ligação entre a segurança social e o idoso.
Num futuro será possível dispor de robot’s para desempenhar diversas tarefas de apoio e executar chamada de urgência em caso de executar vigilância dos sinais vitais e presenciar alguma alteração crítica. Julgo que dentro de 10 anos esta ideia não será estranha.
Os lares receberão apenas pessoas sem abrigo ou pessoas que tenham de ter acompanhamento médico e de enfermagem permanente.Começar a incentivar o surgimento de empresa que forneçam estes serviços e apoia-las é o primeiro passo útil. O segundo passo útil é criar uma rede de assistência com uma coordenação moderna do tipo gestão de projectos e não a típica gestão pública que está preparada organizacionalmente para reagir (normalmente com atraso) e não para agir, antecipar e coordenar.

Europa - indicadores das emissões de gás da estufa actualizados

A agência de ambiente europeia relata que as emissões de gás totais com efeito estufa na EU-27, excluindo a emissão e as remoções do uso da terra, da mudança do uso de terra e da floresta (LULUCF), foram diminuídos em 0.7% entre 2004 e 2005 e em 7.9% entre 1990 e 2005. As emissões diminuíram fortemente nos estados de membro novos durante os 1990s mas desde 2000, as tendências foram quase idênticas no EU-15 e nos estados de membro novos. Entre 1990 e 2005, as emissões de gás da estufa diminuíram em todos os sectores excepto no sector de transporte, onde aumentaram significativamente.No EU-15, as emissões de gás totais da estufa (excluindo LULUCF) diminuíram em 0.8% entre 2004 e 2005, em 1.5% entre 1990 e 2005 e 2.0% entre o ano baixo de Kyoto e 2005. Isto significa que o EU-15 conseguiu um quarto da redução total necessária e a redução a 8% do nível baixo do ano requerido por 2008-2012 sob o protocolo de Kyoto. Entretanto, o alvo pode também ser alcançado com as acções fora do EU (uso de mecanismos de Kyoto).Nos 12 estados membro novos, as emissões de gás totais da estufa (excluindo LULUCF) diminuíram 0.3% entre 2004 e 2005 e 27.8% entre 1990 e 2005. A não ser a Eslovénia, em 2005, as emissões de todos os estados membros novos que têm um alvo de Kyoto estiveram bem abaixo de seu alvo de Kyoto.http://themes.eea.europa.eu/IMS/IMS/ISpecs/ISpecification20040909113419/IAssessment1195226181050/view_content

Reino Unido - podia o calor das exaustões de escape do carro ser reciclado como combustível?

Os investigadores da universidade de Cardiff estão explorando como o calor das exaustões de escape do carro poderia fornecer uma fonte de alimentação mais verde nova para veículos.

Relatórios da www.sciencedaily.com/realeses afirmam que o interesse a longo prazo da pesquisa do professor Microfone Rowe na escola de Cardiff da engenharia esteve na geração termoeléctrica - empregar thermocouples para converter o calor na electricidade. A tecnologia da conversão é usada em aplicações diárias tais como controlar o sistema de aquecimento central ou a temperatura do refrigerador. Agora o professor Rowe aponta usar esta tecnologia gerar a electricidade do calor dos gases de escape nos veículos.

O professor Microfone Rowe, escola de OBE da engenharia disse: “O interesse principal nos carros é diminuir o consumo do petróleo e reduzir emissões do CO2. Se você pudesse utilizar o calor da exaustão você poderia substituir o alternador. Isto forneceria uma poupança de 5 por cento no combustível consumido. “

Os fabricantes de veículos nos Estados Unidos já investem na explorar esta tecnologia, porém o professor Rowe encontrou o interesse do Reino Unido na tecnologia ser mais lento. Disse: “A geração Termoeléctrica é uma solução verde. Tem o potencial futuro enorme contudo foi negligenciada até à data no Reino Unido. “
http://www.sciencedaily.com/releases/2008/02/080220094652.htm

domingo, 2 de março de 2008

Visão pelo lado mesquinho

Recentemente a revista Visão publicou um artigo com destaque de capa com o titulo "O lado obscuro dos transplantes".
No fundo dizia-se que os médicos ganhavam rios de dinheiro a fazer transplantes, isto na óptica do dito jornalista que, com a escassez de neurónios que demonstrou ter, deve ser miserável mente remunerado.
O que ele se esqueceu é que esta elite médica salva vidas. E não salva de qualquer maneira, salva com índices de eficiência que são os melhores da península ibérica, Alemanha e França. Coisa pouca e que, claro, deve ser criticada por um pobre homem.
Fiquei indignado ainda por cima porque estes médicos ganhariam o mesmo noutros países se para quisessem ir, enquanto o dito jornalista iria, certamente lavar pratos.
Essa mania que os Portugueses são todos gatunos e que aproveitam disto e daquilo é um hábito que só nos diminui.
É pena que a nossa imprensa não veja o lado bom das coisas e ajude a incentivar os que têm vontade de mudar o país para melhor em vez de praticar esta actividade de carpideira.
Ainda bem que há pessoas em Portugal que estudam, se especializam, dedicam vidas ao desenvolvimento de técnicas que melhoram, neste caso, o bem estar da população portuguesa, alterando as condições de vida de centenas de pessoas por ano.
Essas pessoas que são criticadas fazem operações de 6 a 12 horas de duração e são chamados a toda a hora porque quando há fígado há que recolhe-lo e transplanta-lo no espaço de 12 horas. Não têm nunca a certeza de estarem livres para um programa social e, claro que têm que ter uma vida regrada.
Se tivessem ido para outros países onde seriam acolhidos de braços abertos ganhariam o mesmo e nós morríamos em vez de ser transplantados.
Curioso como uma reportagem pode passar por cima do que é importante e valorizar o acessório.

Investimentos em Bolsa

Estamos a viver um período de progressiva redução dos valores em bolsa da cotação de grandes empresas. Estávamos até à pouco a viver um período de permanente valorização e esta instabilidade provoca o panico nos investidores.
De acordo com a experiência de grandes operadores de bolsa não há coisa pior do que a estabilidade na bolsa, simplesmente porque é contra-natura e nunca é bom sinal a prazo nem para os investidores nem para as economias.
A natureza do valor das empresas leva a uma instabilidade que permite manter os preços dentro de limites não especulativos, embora gerando lucros. Além disso, o surgimento de novas empresas com novas tecnologias e que respondem a novas necessidades representam grandes potenciais de valorização.
O grande conselho para os investidores é simples:
1. Ter uma carteira de investimentos diversificada quer em termos de empresas e de fundos, quer em termos de ramos;
2. Não deixar a carteira imóvel. Quando já tiver capitalizado 10% (depende do grau de risco que se pretenda assumir) num titulo, vendê-lo e eventualmente adquirir outros;
3. Diversificar o risco das aplicações;
4. Peça conselho ao seu gestor financeiro ou de conta.