sábado, 17 de janeiro de 2009

Trabalhando em casa

Uma tendência já perfeitamente sentida é a desmaterialização da economia e o trabalho sobre suporte informático. Isto significa que podemos trabalhar em qualquer local e entregar-mos o nosso trabalho a uma institução que está noutro, bem distante, possivelmente noutro país.
Significa também que um Açoriano pode trabalhar para qualquer parte do mundo sem sair de casa, bastando-lhe para tal ter competências pessoais competitivas e uma estrutura de comunicações adequada.
Aqui surge um problema, pois nos Açores pagamos por serviços com determinadas características que não nos são efectivamente disponibilizadas. As velocidades de descarregar e carregar informação por via digital é muito inferior, se medir-mos, ao serviço que pagamos.
Mas no futuro ainda se carece de mais largura de banda e maior velocidade pois a evolução da economia desmaterializada disponibilizará mais produtos e as exigências serão muito superiores.
As autoridades deviam exigir a rápida recuperação da qualidade para os padrões comercializados e a planificação da implantação de uma infraestrutura de comunicações com uma arquitectura muito avançada. Os Açores são tão pequenos que o investimento pode ser feito como se tratasse de uma experiência laboratorial a nível europeu, ligando entidades interessadas como empresas, universidades e a União Europeia. Porque não pensar em redes inteligentes que sirvam as comunicações e a energia em simultâneo?

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