segunda-feira, 7 de julho de 2008

Justiça

Sempre que a situação se complica, vem a frase politicamente correcta de que "eu acredito na justiça".
Raramente é verdade. Ou é dito por receio de dizer o contrário e sofrer represálias ou é dito com a convicção de que dizendo isto os outros acreditam na inocência.
A verdade e que nas conversas que se ouvem já poucos acreditam na justiça. Os motivos são variados. A lentidão premeia o criminoso e dá uma sensação de clara impunidade.
Quando as coisas correm mal não temos nenhuma possibilidade de penalizar alguém uma vez que o sistema de justiça não é democrático no sentido em que o povo não vota em ninguém.
Assim como ficamos?
Alguém sabe explicar porque razão um automobilista é espremido pelo sistema de justiça, depois de o ser pelo sistema fiscal e os gatunos são presentes a tribunal e soltos? Alguém explica que é assim que deve ser a quem depois é perseguido por ter colaborado com a justiça como testemunha?
Alguém aceita que só um crime de gravata seja alvo de ordem de prisão em Portugal?
Alguém acha normal que depois deste tempo todo o caso casa Pia ainda se arraste pelos tribunais?
Queremos votar em alguém responsável a quem possamos pedir explicações!
Queremos que o povo seja parte integrante das decisões através da banalização de júris.
Queremos rapidez na justiça e castigo a quem ameaça e rouba. A sensação de insegurança não deve vir deste tipo de gente. Já nos basta a ameaça do clima, do emprego, de novas doenças e de coisas que agora nem me lembro.

1 comentário:

Anónimo disse...

Leia e divulgue o:

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