quarta-feira, 9 de março de 2011

A calma dos mercados

Já escrevi, em reflexões anteriores, opiniões que foram consideradas "fortes" por amigos meus.
A verdade é que estou habituado a identificar problemas, estudá-los e tomar medidas consideradas adequadas para os resolver, o que infelizmente nem sempre acontece.
O que se tem visto é que os partidos políticos portugueses usarem um desconcertante nível de agressividade, quando o que propõem é normalmente empurrar o problema para a frente e não resolvê-lo.
O nervosismo dos mercados não existe, embora se fale dele todos os dias.
O que existe é um grupo de operadores de fundos de capital que conhecem bem Portugal e emprestam ao mais alto preço possível, optimizando lucros.
Ninguém está nervoso, estão é a ganhar dinheiro. Quem não está disponível para assumir o risco de Portugal não faz, simplesmente, qualquer oferta.
E isso vai acontecer enquanto tentar-mos obter os bons préstimos da Alemanha e dos ditadores do mundo. Nenhum deles é nosso amigo e nenhum deles tem qualquer idéia de nos ajudar.
Mas para que deixássemos de precisar destes destes mercados seria necessário um plano muito bem pensado e que ninguém iria gostar, até porque não gostamos de sacrifícios.
Mas o futuro seria muito mais risonho.

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