sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Álcool

A passagem de ano é sempre um momento de grandes festejos em que todos se preparam para estarem à altura dos acontecimentos.
Não posso compreender que seja quase obrigatório o excesso de álcool nestes momentos.
Não percebo porque razão tem que haver tão fácil aceitação social a embriagues geral.
Será normal estar fora de si para se poder festejar?
Será que depois os comportamentos indescritíveis são desculpados porque se estava embriagado e porque era dia de festa?
E que festa é essa?
Uma sociedade que considera normal este comportamento está em crise. É necessário educar e dar exemplo. Manter o clima de festa com moderação alcoólica parece um comportamento de bom senso.
Se a sociedade não considera o excesso de álcool um comportamento desviante não há campanha que tenha efeito.
Conheço muitos alcoólicos que apenas começaram a consumir com moderação e acabam a fazer tratamento, ou pior do que isso, não assumem que são alcoólicos e andam a tremer e com permanente falha de capacidade intelectual.
Acho que todos conhecemos pessoas que vegetam nos seus empregos sem fazer grande coisa a não ser ir em intervalos regulares tomar um café inevitavelmente acompanhado com álcool e voltar com cara de santo sem sequer perceber que o hálito de um alcoólico não precisa de legenda.
É necessário ter uma atitude diferente relativamente ao excesso de álcool.

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