sábado, 8 de agosto de 2009

As micro empresas

As micro empresas resultam normalmente de uma vontade e de um saber. Ser autónomo fazendo algo que o empresário julga ser capaz de fazer com vantagem. Estas empresas geram desde logo o auto emprego e são muitas vezes o início de uma história de sucesso.
Se têm sucesso podem crescer e atingir o estatuto de PME (pequena e média empresa) que como sabemos é a teia agregadora de uma economia, com uma forte componente de trabalho intensivo.
Seria normal que o estado apoiasse o surgimento destes empresários e é o que normalmente dizem os discursos políticos.
Contudo a realidade é bem diversa. Por um lado o fisco trata mal estas empresas ao pressupor-lhes um rendimento colectável, que por vezes não existe, gerando um nível de encargo fiscal insuportável e pressionando estes empresários a desistir.
Mas, por outro lado criam sistemas de incentivos de tal forma complexos que, estes empresários são obrigados a recorrer a consultores quando a verdade é que esta complexidade não traz qualquer vantagem. Muitos partem com a fragilidade adicional de uma divida realizada para obter os estudos e documentos necessários.
Penso que estas duas componentes deviam ser revistas pois a micro empresas são uma fonte de dinamismo essencial e os países que aceitam o risco de cobrar menos impostos com estas empresas e que as apoiam efectivamente são os que mais rapidamente saem de períodos recessivos.

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