sexta-feira, 10 de junho de 2011

Empresas desesperadas

Com a economia a vacilar e com o investimento público em forte quebra algumas empresas de construção civil começam a ficar desesperadas.
Curiosamente não se conhecem planos de reestruturação nem orientação para novos mercados, como têm feito algumas das grandes empresas nacionais. Continuam com as manias de ricos embora andem a explicar aos seus credores o inexplicável.
Agora surge uma pressão concertada para que o poder político legisle de forma proteccionista, dando vantagem às empresas regionais.
Não se percebe porque acreditam que isso poderia ser feito nem qual a vantagem em fazê-lo.
As empresas que fazem obras públicas contratam sempre mão de obra local. Portanto a adjudicação a uma empresa local não é muito diferente nesta variável.
As entidades adjudicantes também não teriam vantagem pois teriam de adjudicar obras a projectos ou propostas técnicamente com pior qualidade e/ou preço.
Então quem beneficiaria de uma medida proteccionista?
Apenas os donos e altos quadros destas empresas e os bancos que lhes emprestaram, ao que parece mais do que deviam.
Espero que os interesses do povo ganhem...
Enquanto isso surgem novas empresas que apostam nos pequenos clientes e em obras de reabilitação de edifícios, mercado que está em franca expansão, seguindo aliás o que se passou na Europa já à vinte anos, sendo portanto uma tendência esperada.

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