domingo, 9 de novembro de 2008

Auto estima baixa

A economia vive muito de acções reais, do talento e do conhecimento, do trabalho e do esforço mas também vive de acreditar que há um amanhã melhor do que o presente.
Infelizmente estamos a atravessar um momento em que a auto estima está muito baixa e que ninguém acredita que estamos a atravessar um mau momento, mas que, tal como outros, será ultrapassado pelo esforço e pelas acções de todos nós.
É lamentável ver professores a manifestarem-se numa altura destas enfurecidos porque não querem ser avaliados para progredir na carreira (embora digam que não querem é esta avaliação). Era talvez bom dar-lhes um Ministro da Educação do Bloco de Esquerda que eles logo viam o que era bom. Ao contrário do que se pensa nada pode correr bem sem trabalho.
É triste ver que os noticiários querem sangue numa altura destas e que dão atenção a todos os que reclamam, exigem e gritam, quando, ao mesmo tempo é dada tão pouca atenção aos que propões e lutam para que a normalidade regresse.
Convinha que nos esforçasse-mos um pouco para ultrapassar esta situação e pensar o que é que nós podemos fazer em vez de exigir que o Governo faça por nós.
É tempo de responsabilizar as pessoas que criam situações de crise e depois acham que é tudo normal e que têm que ser os contribuintes a pagar para corrigir os danos.
Há que fazer escolhas drásticas. Muita gente influente tem que ter paciência mas o seu tempo acabou. Falavam tanto em ética e afinal era o que se vê. Se deixar-mos vamos assistir a uma suave repetição de tudo.
O ar pachorrento dos que dizem que nada podia ser feito não compreendem que a nossa opinião é que se só conseguiam fazer isto então não podem estar lá porque isto é pouco.
Se todos fossemos um pouco menos egoístas talvez pudéssemos encontrar muitas pequenas soluções para muitos pequenos problemas, ajudando-nos a aumentar a auto estima e sair desta dificuldade.
Parece-me que todas os partidos chumbarem o Orçamento de Estado é um sinal de que não estão preparados para contribuir para a solução estando centrados no problema.
Há uma geração que chegou ao fim. Desejo-lhes uma reforma feliz.

Sem comentários: