É natural que os países tenham políticas para atrair capital financeiro e humano.
Para o financeiro procuram-se bons investidores, principalmente aqueles que fortalecem o nosso perfil exportador.
No que respeita ao capital humano procuramos indivíduos com altas qualificações, capazes de trazer mais valia intelectual.
Alguma confusão neste último objectivo tem vindo a tornar habitual artigos de opinião a defender a legalização de emigrantes que não obedecem às condições estipuladas para o efeito. Ou pior, a comparar imigrantes ilegais com problemas de justiça com os repatriados dos EUA para os Açores, mas que entretanto não nasceram cá nem têm cá qualquer familia e muitas vezes nem falam português.
As comparações ficam sempre com quem as faz e mostra o rigor com que estes assuntos são tratados.
Quanto ao que devia acontecer é muito simples. Cumpra-se com a lei e repatriem-se os ilegais sem condições de legalização e, mais rápido ainda os que mostram problemas com a justiça. É que antes dos direitos vêm os deveres e quem não compreende isso não vai compreender nunca.
Quanto àos imigrantes com um perfil muito baixo de habilitações é de todo evitavel nos Açores. Temos, ao que parece, um terço das familias açorianas com apoios ao nível do rendimento de inserção que constituem mão de obra disponível para o mundo do trabalho, a forma mais dignificante de viver em sociedade.
O que há que fazer é aproximá-los do trabalho e mostrar-lhes como uma vida de trabalho pode ser compensadora.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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