quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Investimento
Muitas vezes lemos nos OCS que alguém vai fazer determinado investimento. Normalmente nunca é explicado qual o retorno deste investimento e na maioria dos casos concluí-se que se trata de um gasto mas não de investimento.
Investimento é a aplicação de capital com vista à obtenção de um rendimento futuro.
A palavra investimento é assim muitas vezes muito mal utilizada.
O que nos conduz a outra questão - a do investimento público.
No Estado os investimento são classificadas como despesas de capital. Contudo nem todas as despesas de capital são na realidade investimentos, porque não está previsto qualquer retorno mas apenas um serviço à população, muitas vezes até de duvidoso interesse.
Assim, quando se calcula os multiplicadores do investimento pública verifica-se que são normalmente muito baixos ou mesmo negativos.
Em boa verdade concluí-se que mais valia não "investir" do que aplicar fundos públicos sem retorno.
Esta é também a explicação para o facto de a economia portuguesas estar em crescimento mesmo com níveis muito baixos de investimento público. Na realidade a economia cresce com investimento privado com vista na obtenção de retorno e por isso muito mais eficiente.
São assim muito exageradas as criticas feitas ao Governo de falta de investimento em termos gerais. Outra coisa é falarmos de casos concretos que se podem revelar negócios na esfera pública como é o caso da ferrovia que provavelmente teria melhor retorno investindo do que não o fazendo.
Ou seja, as queixas que são feitas à falta de investimento são muitas vezes enganosas, porque se pretende que o Estado gaste recursos em projetos sem qualquer interesse económico e depois tudo é misturado e acaba por não haver uma discussão acerca do retorno e da valia dos investimentos.
Era muito interessante fazer sempre a apresentação dos estudos subjacentes aos investimentos que pudessem ser apreciados e avaliados não com base em argumentos populistas mas no rigor da avaliação dos efeitos e do retorno de cada euro gasto. Facilitava muito a avaliação dos investimentos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Estratégia e soberania no mundo ocidental - contributos
A política conduzida pelos EUA nos últimos 40 anos conduziu a uma desregulamentação sem precedentes, a uma globalização sem limites e a uma competitividade fiscal que se traduz numa redução de impostos muito acentuada.
A consequência é o fim do mundo enquanto paradigma de aumento gradual da riqueza das nações e desenvolvimento assente na melhoria das condições do povo e o enriquecimento extravagante dos muito ricos para quem o mundo passou a ser o seu espaço sem limites nem fronteiras.
A abertura sem condicionalismos do mundo à livre circulação de capitais e mercadorias teve num primeiro momento um efeito interessante. Neste momento a indústria está a deslocar-se para os locais onde os custos do trabalho são insignificantes e as regras sociais e ambientais são letra morta.
Claro que a nossa industria que tem que obedecer a uma série de normas, e ainda bem que é assim, não pode concorrer com países como a China, ou o Vietname onde a mão-de-obra é abundante e quase escrava, e onde as regras de protecção ambiental é coisa que ninguém sabe o que é.
Claro que num primeiro momento os produtos se tornam mais acessíveis e o nosso nível de vida melhora. Só que num segundo momento, perdemos o emprego e já não compramos mais nada.
Por outro lado este fenómeno criou nos países ocidentais um problema de crescimento muito forte, que os estados, guiados por políticos pouco estrategas, tentaram contornar massificando os gastos públicos, financiados por emissão de dívida.
Quem empresta esse dinheiro é exactamente quem tem largos excedentes de capital acumulado por sucessivos anos de balanças comerciais superavitárias.
Os EUA têm a seu favor, embora me pareça que por pouco tempo, emitir uma moeda de referência para o comércio internacional, nomeadamente as transacções de petróleo. Contudo a armadilha estava instalada e hoje a China detém cerca de um terço da dívida americana.
Do ponto de vista estratégico a Europa não existe e portanto segue as modas com uma série de políticos que mais parecem estar no século errado e com uma Alemanha que no fundo pretende mandar na Europa conseguindo em paz o que não conseguiu com guerra. Mas geoestratégia, nada.
Claro que o derradeiro trunfo dos EUA são o seu potencial militar. Sabendo isso a China já começou a dizer que tem o direito de exigir bom senso aos EUA e aconselhar a reduzir as suas despesas sociais e militares.
Estamos portanto entregues a curto prazo aos ditames de quem, culturalmente, não tem nada que ver com as grandes conquistas obtidas pelos povos ocidentais.
A única boa notícia recente é a do fabricante chinês dos iPhones e iPad’s ir retirar 1500 homens da linha de produção para instalar robots. Só assim se pode caminhar para a perda de vantagem competitiva da China (pelo menos no que aos custos de trabalho diz respeito) e começar a inverter a situação.
Quanto aos políticos ocidentais vão continuar a destruir a economia com as velhas ideias do Friedman e do Keynes, construídas com muito mérito quando havia impostos e tarifas aduaneiras, o mundo era fechado e a população mundial metade do que é hoje.
A consequência é o fim do mundo enquanto paradigma de aumento gradual da riqueza das nações e desenvolvimento assente na melhoria das condições do povo e o enriquecimento extravagante dos muito ricos para quem o mundo passou a ser o seu espaço sem limites nem fronteiras.
A abertura sem condicionalismos do mundo à livre circulação de capitais e mercadorias teve num primeiro momento um efeito interessante. Neste momento a indústria está a deslocar-se para os locais onde os custos do trabalho são insignificantes e as regras sociais e ambientais são letra morta.
Claro que a nossa industria que tem que obedecer a uma série de normas, e ainda bem que é assim, não pode concorrer com países como a China, ou o Vietname onde a mão-de-obra é abundante e quase escrava, e onde as regras de protecção ambiental é coisa que ninguém sabe o que é.
Claro que num primeiro momento os produtos se tornam mais acessíveis e o nosso nível de vida melhora. Só que num segundo momento, perdemos o emprego e já não compramos mais nada.
Por outro lado este fenómeno criou nos países ocidentais um problema de crescimento muito forte, que os estados, guiados por políticos pouco estrategas, tentaram contornar massificando os gastos públicos, financiados por emissão de dívida.
Quem empresta esse dinheiro é exactamente quem tem largos excedentes de capital acumulado por sucessivos anos de balanças comerciais superavitárias.
Os EUA têm a seu favor, embora me pareça que por pouco tempo, emitir uma moeda de referência para o comércio internacional, nomeadamente as transacções de petróleo. Contudo a armadilha estava instalada e hoje a China detém cerca de um terço da dívida americana.
Do ponto de vista estratégico a Europa não existe e portanto segue as modas com uma série de políticos que mais parecem estar no século errado e com uma Alemanha que no fundo pretende mandar na Europa conseguindo em paz o que não conseguiu com guerra. Mas geoestratégia, nada.
Claro que o derradeiro trunfo dos EUA são o seu potencial militar. Sabendo isso a China já começou a dizer que tem o direito de exigir bom senso aos EUA e aconselhar a reduzir as suas despesas sociais e militares.
Estamos portanto entregues a curto prazo aos ditames de quem, culturalmente, não tem nada que ver com as grandes conquistas obtidas pelos povos ocidentais.
A única boa notícia recente é a do fabricante chinês dos iPhones e iPad’s ir retirar 1500 homens da linha de produção para instalar robots. Só assim se pode caminhar para a perda de vantagem competitiva da China (pelo menos no que aos custos de trabalho diz respeito) e começar a inverter a situação.
Quanto aos políticos ocidentais vão continuar a destruir a economia com as velhas ideias do Friedman e do Keynes, construídas com muito mérito quando havia impostos e tarifas aduaneiras, o mundo era fechado e a população mundial metade do que é hoje.
sábado, 16 de julho de 2011
Dívida soberana
A dívida soberana é um assunto que incomoda seriamente os políticos. Atiram culpas a torto e direito não se percebe com que intuito.
A politica do betão em Portugal levou a isso.
Não há político que não queira inaugurar uma obrazita. Não são por isso muito diferentes.
Mas com o aperto surgem afirmações surpreendentes. O Presidente da maior economia do Mundo, o senhor Obama resolve afirmar que os EUA são muito diferentes de Portugal e da Grécia.
Confesso que nunca me tinha ocorrido que não fossem, seja qual for o ponto de vista.
Contudo, ao senhor Obama ocorre manifestar essa diferença a propósito da dívida soberana.
Confesso que me chamou a atenção para o facto de, pelo contrário, esse ser o aspecto em que provavelmente se podem encontrar parecenças maiores.
Se a razão é não se cobrar impostos porque não se quer ou porque não se consegue o facto é que estes não são cobrados em montante suficiente, embora o caso português até não seja bem esse o problema.
O que me parece é que se as notações americanas baixarem e os juros subirem ficamos a um passo de o dólar deixar de ser a referencia mundial para a negociação de petróleo e isso faria dos EUA um país em sérias dificuldades pois deixaria de poder emitir moeda para pagar as contas, coisa que nós não podemos fazer. Quanto maior maior a queda.
Penso que se a história americana tivesse a longevidade da portuguesa estaríamos iguais em muitas outras coisas.
Não estaremos cá para ver, mas todos os impérios caíram e não foi a arrogância que os salvou.
A politica do betão em Portugal levou a isso.
Não há político que não queira inaugurar uma obrazita. Não são por isso muito diferentes.
Mas com o aperto surgem afirmações surpreendentes. O Presidente da maior economia do Mundo, o senhor Obama resolve afirmar que os EUA são muito diferentes de Portugal e da Grécia.
Confesso que nunca me tinha ocorrido que não fossem, seja qual for o ponto de vista.
Contudo, ao senhor Obama ocorre manifestar essa diferença a propósito da dívida soberana.
Confesso que me chamou a atenção para o facto de, pelo contrário, esse ser o aspecto em que provavelmente se podem encontrar parecenças maiores.
Se a razão é não se cobrar impostos porque não se quer ou porque não se consegue o facto é que estes não são cobrados em montante suficiente, embora o caso português até não seja bem esse o problema.
O que me parece é que se as notações americanas baixarem e os juros subirem ficamos a um passo de o dólar deixar de ser a referencia mundial para a negociação de petróleo e isso faria dos EUA um país em sérias dificuldades pois deixaria de poder emitir moeda para pagar as contas, coisa que nós não podemos fazer. Quanto maior maior a queda.
Penso que se a história americana tivesse a longevidade da portuguesa estaríamos iguais em muitas outras coisas.
Não estaremos cá para ver, mas todos os impérios caíram e não foi a arrogância que os salvou.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Capital Próprio
As empresas que alavancaram muito o seu capital com fundos perdidos e empréstimos bancários sem reforçar os capitais próprios a cada investimento que faziam estão mais expostas a problemas de liquidez.
O financiamento da economia deixou de se fazer por via bancária ou, quando se faz é em condições muito penalizadoras.
Uma simples quebra de mercado ou mesmo atraso nos pagamentos por parte dos clientes e a tesouraria entra em situação caótica.
É altura de proteger as empresas com reforços de capitais próprios, mesmo que isso represente a entrada de novos accionistas.
O que não se deve é nada fazer.
Não são só os bancos que têm negócios a mais para o seu capital. Muitas empresas também estão nesta situação.
Se não houver muita pedagogia neste sentido e resposta por parte das empresas, temo que as empresas que conhecemos hoje não estarão cá dentro de dois anos.
O financiamento da economia deixou de se fazer por via bancária ou, quando se faz é em condições muito penalizadoras.
Uma simples quebra de mercado ou mesmo atraso nos pagamentos por parte dos clientes e a tesouraria entra em situação caótica.
É altura de proteger as empresas com reforços de capitais próprios, mesmo que isso represente a entrada de novos accionistas.
O que não se deve é nada fazer.
Não são só os bancos que têm negócios a mais para o seu capital. Muitas empresas também estão nesta situação.
Se não houver muita pedagogia neste sentido e resposta por parte das empresas, temo que as empresas que conhecemos hoje não estarão cá dentro de dois anos.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Empresas desesperadas
Com a economia a vacilar e com o investimento público em forte quebra algumas empresas de construção civil começam a ficar desesperadas.
Curiosamente não se conhecem planos de reestruturação nem orientação para novos mercados, como têm feito algumas das grandes empresas nacionais. Continuam com as manias de ricos embora andem a explicar aos seus credores o inexplicável.
Agora surge uma pressão concertada para que o poder político legisle de forma proteccionista, dando vantagem às empresas regionais.
Não se percebe porque acreditam que isso poderia ser feito nem qual a vantagem em fazê-lo.
As empresas que fazem obras públicas contratam sempre mão de obra local. Portanto a adjudicação a uma empresa local não é muito diferente nesta variável.
As entidades adjudicantes também não teriam vantagem pois teriam de adjudicar obras a projectos ou propostas técnicamente com pior qualidade e/ou preço.
Então quem beneficiaria de uma medida proteccionista?
Apenas os donos e altos quadros destas empresas e os bancos que lhes emprestaram, ao que parece mais do que deviam.
Espero que os interesses do povo ganhem...
Enquanto isso surgem novas empresas que apostam nos pequenos clientes e em obras de reabilitação de edifícios, mercado que está em franca expansão, seguindo aliás o que se passou na Europa já à vinte anos, sendo portanto uma tendência esperada.
Curiosamente não se conhecem planos de reestruturação nem orientação para novos mercados, como têm feito algumas das grandes empresas nacionais. Continuam com as manias de ricos embora andem a explicar aos seus credores o inexplicável.
Agora surge uma pressão concertada para que o poder político legisle de forma proteccionista, dando vantagem às empresas regionais.
Não se percebe porque acreditam que isso poderia ser feito nem qual a vantagem em fazê-lo.
As empresas que fazem obras públicas contratam sempre mão de obra local. Portanto a adjudicação a uma empresa local não é muito diferente nesta variável.
As entidades adjudicantes também não teriam vantagem pois teriam de adjudicar obras a projectos ou propostas técnicamente com pior qualidade e/ou preço.
Então quem beneficiaria de uma medida proteccionista?
Apenas os donos e altos quadros destas empresas e os bancos que lhes emprestaram, ao que parece mais do que deviam.
Espero que os interesses do povo ganhem...
Enquanto isso surgem novas empresas que apostam nos pequenos clientes e em obras de reabilitação de edifícios, mercado que está em franca expansão, seguindo aliás o que se passou na Europa já à vinte anos, sendo portanto uma tendência esperada.
sábado, 4 de junho de 2011
Pepinos espanhois
Meus caros
Houve um alemão que achou que os pepinos espanhóis estavam envenenados.
Alerta geral contra os pepinos espanhóis.
Os agricultores espanhóis entram em crise e com eles todos os produtores de vegetais espanhóis, pois não há nada pior que perder a credibilidade.
Nova noticia - afinal a bactéria mortal nada tinha que ver com os pepinos espanhóis.
A esta altura já ninguém come vegetais de lado nenhum e todos os agricultores sofrem.
Os agricultores espanhóis pedem ajuda comunitária e a senhora Merkel diz que a ajuda tem de ser para todos pois todos tinham sido prejudicados a esta altura.
Eu, se fosse espanhol dizia à senhora Merkel que no que respeita à ajuda comunitária a Comunidade e não ela haviam de decidir. O que ela podia começar a tratar era de por uma boa maquia de parte para indemnizar os agricultores espanhóis não pelos pepinos mas por ofensa ao seu bom nome e reputação. E isso vale bastante mais do que os pepinos.
Houve um alemão que achou que os pepinos espanhóis estavam envenenados.
Alerta geral contra os pepinos espanhóis.
Os agricultores espanhóis entram em crise e com eles todos os produtores de vegetais espanhóis, pois não há nada pior que perder a credibilidade.
Nova noticia - afinal a bactéria mortal nada tinha que ver com os pepinos espanhóis.
A esta altura já ninguém come vegetais de lado nenhum e todos os agricultores sofrem.
Os agricultores espanhóis pedem ajuda comunitária e a senhora Merkel diz que a ajuda tem de ser para todos pois todos tinham sido prejudicados a esta altura.
Eu, se fosse espanhol dizia à senhora Merkel que no que respeita à ajuda comunitária a Comunidade e não ela haviam de decidir. O que ela podia começar a tratar era de por uma boa maquia de parte para indemnizar os agricultores espanhóis não pelos pepinos mas por ofensa ao seu bom nome e reputação. E isso vale bastante mais do que os pepinos.
Hora de trabalhar
Agora que o fumo das eleições se dissipa temos de voltar a pensar em trabalhar.
Nós todos, comuns cidadãos temos de trabalhas melhor para produzir mais, mesmo que nos paguem menos, pois é a única esperança de sair desta trapalhada e voltar a ter sonhos ambiciosos.
Os deputados têm que fazer uma agenda muito intensa, pois têm de rever uma série de legislação, mesmo a nível regional (não pensem que escapamos assim facilmente), pois se antes das eleições ninguém quis falar muito sobre os compromissos assumidos, ou falaram tolices, quem leu os dois memorandos de compromisso fica preocupado porque há assuntos que nem sei se os partidos fazem uma mínima ideia do que significa o que nos é pedido.
A ideia que os Açores só tiveram um corte de verba é falso. Convinha antecipar a urgência e pensar no que se vai fazer.
Não é este o momento de discutir p.. como dizia um ex ministro das finanças com idade suficientemente avançada para ter perdido os inibidores sociais. Há que chegar a acordo e aceitar visões diferentes na tentativa de construir leis adequadas.
A gora temos todos de trabalhar, mesmo aqueles que estão habituados a viver por conta. Todos têm de ser chamados a trabalhar.
Não se pode ter uma montanha de desempregados e não ter ninguém para trabalhar.
Dêem-lhes cursos e ponham-nos a trabalhar.
Desta vez não há Santa Casa da Misericordia que nos safe. E não venham com a aquela conversa habitual de ter pena dos coitadinhos, porque ninguém vai ter pena de nós.
Nós todos, comuns cidadãos temos de trabalhas melhor para produzir mais, mesmo que nos paguem menos, pois é a única esperança de sair desta trapalhada e voltar a ter sonhos ambiciosos.
Os deputados têm que fazer uma agenda muito intensa, pois têm de rever uma série de legislação, mesmo a nível regional (não pensem que escapamos assim facilmente), pois se antes das eleições ninguém quis falar muito sobre os compromissos assumidos, ou falaram tolices, quem leu os dois memorandos de compromisso fica preocupado porque há assuntos que nem sei se os partidos fazem uma mínima ideia do que significa o que nos é pedido.
A ideia que os Açores só tiveram um corte de verba é falso. Convinha antecipar a urgência e pensar no que se vai fazer.
Não é este o momento de discutir p.. como dizia um ex ministro das finanças com idade suficientemente avançada para ter perdido os inibidores sociais. Há que chegar a acordo e aceitar visões diferentes na tentativa de construir leis adequadas.
A gora temos todos de trabalhar, mesmo aqueles que estão habituados a viver por conta. Todos têm de ser chamados a trabalhar.
Não se pode ter uma montanha de desempregados e não ter ninguém para trabalhar.
Dêem-lhes cursos e ponham-nos a trabalhar.
Desta vez não há Santa Casa da Misericordia que nos safe. E não venham com a aquela conversa habitual de ter pena dos coitadinhos, porque ninguém vai ter pena de nós.
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